sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O chocolate e o coração

O chocolate faz bem ao coração?

Boa notícia para os chocólatras. Estudo apresentado em reunião da Sociedade Britânica de Ciência, aponta o chocolate como fonte de flavonóides, compostos químicos que diminuem as chances de coagulação do sangue, principal causa de derrames e ataques cardíacos. A pesquisa mostrou que a quantidade dessas substâncias contida em uma pequena barra de chocolate preto equivale à concentração de flavonóides de seis maçãs, quatro xícaras e meia de chá, 22 copos de vinho branco ou dois copos de vinho tinto, tradicionalmente conhecido como protetor do coração.
Para avaliar o impacto do consumo de cacau na circulação sanguínea, o nutricionista Carl Keen, da University of California, em Davis, observou a formação de coágulos no sangue de 25 voluntários, divididos em dois grupos. Um deles comeu 25g de chocolate com alta concentração de flavonóides e o outro ingeriu apenas pão. Keen coletou amostras de sangue dos voluntários duas horas e seis horas após a ingestão do alimento. Verificou que os que comeram chocolate apresentaram reduzida atividade de plaquetas - partículas responsáveis pelo processo de coagulação. Já nos voluntários que comeram pão, a atividade das plaquetas não foi alterada.
O estudo reforça a teoria de que o cacau age da mesma forma que a aspirina, tornando o sangue mais fino e, portanto, dificultado a formação de trombos. ''Cada vez mais, um número maior de estudos vem mostrando que o consumo de chocolate tem efeitos positivos sobre o sistema circulatório'', afirmou Keen. O pesquisador alertou, no entanto, que o doce não deve substituir os medicamentos, pois os mecanismos de ação são distintos.
''Os resultados de minha pesquisa nos levam a crer que o chocolate contribui para a saúde, porém, dentro de uma dieta balanceada'', disse o nutricionista. E vale lembrar que alimentos que contêm vitaminas C e E, como a laranja, também são ricos em flavonóides.
Pretinho básico: Chocolate amargo faz bem à pressão arterial e ao coração O chocolate era considerado um delicioso atentado contra a saúde. Na última década, contudo, a guloseima começou a ser alforriada pela ciência. Estudos realizados em vários centros de pesquisa mostram que o consumo moderado deste doce pode fazer bem à saúde. Especialmente de chocolate amargo.
Um dos mais novos trabalhos sobre o assunto foi publicado no Journal of the American Medical Association , a revista da Associação Médica Americana. Segundo pesquisadores da Universidade de Colônia, na Alemanha, duas barras pequenas de chocolate amargo por dia podem baixar a pressão arterial de pessoas vítimas de hipertensão e diminuir, assim, riscos de infartos e derrames. Os participantes do estudo tinham entre 55 e 64 anos, não recebiam tratamento medicamentoso para a pressão alta e foram acompanhados ao longo de duas semanas pelos médicos alemães. Ao término desse período, registrou-se uma queda de 5 pontos na pressão máxima, a sistólica, e de quase 2 pontos na mínima, a diastólica.
As evidências de que o chocolate amargo é um poderoso aliado do coração foram reforçadas pela divulgação de outro estudo, este publicado na revista Nature e conduzido por pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, e do Instituto de Pesquisa em Alimentos e Nutrição da Itália. O consumo de chocolate amargo por homens e mulheres saudáveis, com idade entre 25 e 35 anos, aumentou em até 20% a quantidade de substâncias antioxidantes circulantes no organismo. Esses compostos previnem danos as artérias coronárias.
O chocolate amargo é rico em flavonóides. Também encontradas na casca da uva vermelha, essas substâncias têm poderes antioxidantes, ou seja, combatem os radicais livres, as moléculas tóxicas que comprometem o bom funcionamento do organismo. Os flavonóides impedem o depósito de placas gordurosas nas artérias, causadoras de infarto e derrame.
Outro poderoso antioxidante é o polifenol, encontrado em abundância no chocolate amargo. Esse composto mostrou-se eficaz no combate à hipertensão, um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares.
Os dois grupos de pesquisadores compararam os benefícios do chocolate amargo com os efeitos do branco e do ao leite. Nenhum deles é páreo para o amargo. Isso porque só o amargo tem uma grande concentração de cacau. É no cacau que estão as substâncias que protegem o coração. Em média, o amargo tem o triplo de antioxidantes que o ao leite. Ele é rico em flavonóides e polifenóis, compostos presentes na uva vermelha e responsáveis por, na década de 80, alçar o vinho tinto à condição de aliado da saúde cardíaca.
Apesar das boas notícias em relação ao chocolate amargo, que ninguém pense em se empanturrar dele. "Tanto o chocolate ao leite quanto o amargo são ricos em açúcar e gorduras saturadas, o que contribui para o aumento do peso e dos níveis de colesterol" , diz a nutricionista Cristina Menna Barreto, de São Paulo. Quer dizer; até duas barras pequenas por dia é aceitável. Nem tudo é perfeito!
Fonte: www.morganachocolates.com.br

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